I. A Vida de Timóteo
Timóteo foi um jovem cristão, companheiro e ajudante de Paulo. Sua mãe, Eunice, e sua avó, Loide, eram cristãs fervorosas (cf. 2 Tm 1.5). Essa fé foi transmitida a Timóteo, que se tornou desde pequeno um crente fervoroso nas orações (cf. 2 Tm 1.4), e na leitura das Sagradas Escrituras (cf. 2 Tm 3.15). Seu pai era grego, e provavelmente não era cristão (At 16.1).
Timóteo vivia nas regiões de Listra. Mas seu bom testemunho como cristão era tão eminente que chamou a atenção até de outras cidades, como Derbe e Icônio (At 16.1,2). Era um jovem deveras querido por toda a comunidade cristã daquelas localidades. Em sua segunda viagem missionária, Paulo visitou àquelas comunidades cristãs, e deslumbrou-se com as falas dos irmãos sobre o jovem Timóteo. De fato, o apóstolo ficara maravilhado ao ver a conduta cristã daquele fidalgo jovem. Mais adiante, quando Paulo estava preso e à beira do martírio, regozijava-se com aquelas afáveis lembranças de Timóteo (2 Tm 1.4,5). Imediatamente, o apóstolo o escolheu para ser seu companheiro em suas viagens.
Uma comitiva de anciãos, na época denominada de presbitério, impuseram as mãos sobre Timóteo. Depreende-se que a unção e o poder do Espírito desceu ali fortemente, de sorte que ocorreram profecias (1 Tm 4.14), e Timóteo recebeu dons do Senhor (2 Tm 1.6). Ali ele foi separado ao ministério. Doravante, foi um ativo companheiro do apóstolo Paulo (At 17.10-15; 18.5; 19.21,22; 20.3-5).
Apesar das limitações que tinha — e.g., frequentes enfermidades (cf. 1 Tm 5.23) — o jovem evangelista persistia em anunciar o Santo Evangelho. Participou efetivamente da abertura de igrejas (cf. 2 Co 1.19), e pregava até mesmo em locais onde o Cristianismo era inibido pelas autoridades, como Tessalônica (2 Ts 3.2,6). Evidentemente, foi preso em decorrência disso, padecendo perseguições. É o que aparenta a passagem de Hebreus 13.23: Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual (se vier depressa) vos verei. Segundo a tradição da Igreja, Timóteo, feito bispo de Éfeso, foi martirizado pelos pagãos, e substituído em seu trabalho pastoral pelo próprio apóstolo João.
Apesar das limitações que tinha — e.g., frequentes enfermidades (cf. 1 Tm 5.23) — o jovem evangelista persistia em anunciar o Santo Evangelho. Participou efetivamente da abertura de igrejas (cf. 2 Co 1.19), e pregava até mesmo em locais onde o Cristianismo era inibido pelas autoridades, como Tessalônica (2 Ts 3.2,6). Evidentemente, foi preso em decorrência disso, padecendo perseguições. É o que aparenta a passagem de Hebreus 13.23: Sabei que já está solto o irmão Timóteo, com o qual (se vier depressa) vos verei. Segundo a tradição da Igreja, Timóteo, feito bispo de Éfeso, foi martirizado pelos pagãos, e substituído em seu trabalho pastoral pelo próprio apóstolo João.
II. O Legado de Timóteo aos Jovens Cristãos
Timóteo deixou um vasto legado aos jovens cristãos. Dentre eles:
A) Timóteo dedicava-se devocionalmente ao Senhor
Paulo se lembrava na prisão das "lágrimas" que Timóteo derramava na presença de Deus (2 Tm 1.4). Subentende-se, pois, que ele dedicava-se, ininterruptamente, à oração e à leitura do Livro Sagrado (2 Tm 3.15). Outrossim, os jovens cristãos precisam aplicarem-se a terem uma vida consagrada e devocional ao Senhor. Uma vida repleta de orações, jejuns, e leitura das Sagradas Escrituras. O sábio Salomão admoestou os jovens a aproveitarem suas energias e forças para a busca incessante ao Senhor (Ec 12.1). Timóteo aproveitou toda a sua juventude na presença de Deus. Faça o mesmo!
B) Timóteo era totalmente fiel a Deus, tendo um bom testemunho
Para solucionar os problemas da Igreja de Corinto, Paulo enviou Timóteo. Feito isso, escreveu: Por esta causa vos enviei Timóteo, que é meu filho amado e fiel ao Senhor, o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo, como por toda parte ensino a cada igreja (1 Co 4.17). Note: Timóteo era fiel ao Senhor. Decerto, sua conduta era tão intocável que até mesmo Paulo a isso reconheceu. Do mesmo modo, os jovens cristãos precisam prezar por um bom testemunho; uma boa conduta, porquanto, somos a "carta que o mundo lê" (2 Co 3.2). Assim sendo, o que os outros jovens, que não conhecem a Deus, o Soberano Senhor, dirão ao verem alguém que, ainda jovem, serve a Jeová e preza por Sua doutrina? Não ficarão admirados? Deveras, nossas ações podem valer mais do que palavras. Portanto, assim como Timóteo, preze por um bom testemunho!
C) Timóteo sujeitava-se e ajudava a liderança eclesiástica
Saúda-vos Timóteo, meu companheiro de trabalho (Rm 16.21, NTLH). Não somente no trabalho, mas "na doutrina, no modo de viver, na intenção, na fé, na longanimidade, no amor, na paciência, nas perseguições e aflições" (2 Tm 3.10,11). Em suma, Timóteo era companheiro de Paulo em tudo! Ele ajudava a liderança da Igreja Primitiva (At 19.22). A bem da verdade, Timóteo tinha um chamado para liderar. Não obstante, era humilde e desejava servir; estar sob a liderança de outrem. Igualmente, os jovens cristãos precisam ajudar a liderança da Igreja, e serem prestativos e idôneos para tudo.
D) Timóteo era um evangelista itinerante
Não é de se espantar a vida missionária de Timóteo. Junto com Paulo, ele evangelizou diversas províncias, até chegar à Europa. Ele trabalhava arduamente na Obra do Senhor (1 Co 16.10). Quando Jesus instituiu a Grande Comissão, ele não a ordenou somente a uma determinada classe de pessoas. Ele mandou para todos os crentes — independente do sexo, cor, raça, etnia, estatura, idade, etc. —, sendo assim, os jovens também precisam cumprir efetivamente essa tarefa dada por Cristo. Em verdade, até os anjos almejavam cumpri-la (cf. 1 Pe 1.12), mas o Eterno vetou-lhes esse encargo, concedendo-o a nós, meros vasos de barro (cf. 2 Co 4.7). Portanto, assim como Timóteo, evangelize! Não esquive-se na sala de aula, na faculdade, no local de trabalho, etc. Testemunhe do nome de Jesus, e de Seu incomensurável poder, que pode salvar ao mais mísero pecador. Majoritariamente, os jovens universitários têm se alimentado de ideologias contrárias à Santa Escritura, como ateísmo, agnosticismo, hedonismo, etc. Por conseguinte, faça a diferença; seja a luz no meio das trevas (Mt 5.16), e "brilhe como um astro" no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Fale de Cristo!
E) Timóteo não era egoísta
Paulo escreveu aos filipenses: E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus. Mas vós bem sabeis qual a sua experiência [de Timóteo], e que serviu comigo no Evangelho, como filho ao pai (Fp 2.19-22). Perceba: muitos dos que Paulo conhecia eram egoístas, e por isso neles não confiava. Mas Timóteo não era egoísta, e por isso Paulo escreve que confiava muito nele. Que exemplo de conduta! Os jovens cristãos, igualmente, tem de agir para o bem de todos, não visando somente a si mesmos. Esta é, na verdade, uma ordenança a todos os crentes!
E) Timóteo não era egoísta
Paulo escreveu aos filipenses: E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus. Mas vós bem sabeis qual a sua experiência [de Timóteo], e que serviu comigo no Evangelho, como filho ao pai (Fp 2.19-22). Perceba: muitos dos que Paulo conhecia eram egoístas, e por isso neles não confiava. Mas Timóteo não era egoísta, e por isso Paulo escreve que confiava muito nele. Que exemplo de conduta! Os jovens cristãos, igualmente, tem de agir para o bem de todos, não visando somente a si mesmos. Esta é, na verdade, uma ordenança a todos os crentes!
III. Os Desafios de Timóteo e as Suas Semelhanças com os Jovens Cristãos Atuais
Timóteo viveu rodeado de desafios. A vida desse jovem pregador, em via de regra, não era fácil. Ele teve de lidar e de vencer grandes obstáculos. Muitos deles assemelham-se ao desafio que os jovens cristãos, comprometidos com seu Senhor, possuem nos dias atuais.
1) Vencer as barreiras socioculturais
O século I AD foi uma era em que a filosofia socrática estava em efeito retumbante entre os gregos. O racionalismo era deveras valorizado demasiadamente. Todos os dias os amantes da filosofia se reuniam num lugar chamado Aerópago, onde discursavam — inclusive Paulo discursou lá (At 17.19). E, dentro do escopo mental grego, era demasiadamente ridícula a mensagem cristã. Isso por diversos motivos, como o de contrariar o henoteísmo vigente em suas crenças e o de anunciar a mensagem da ressurreição. Os coríntios (cristãos da cidade grega de Corinto) tiveram em particular uma grande dificuldade de aceitar a doutrina da ressurreição, devido ao fato de terem sido doutrinados com o pensamento grego — que desde os filósofos pré-socráticos, como Tales de Mileto, até os socráticos, como Platão, rejeitavam definitivamente a ressurreição; porém, consubstanciavam a crença numa alma imortal. Paulo advertiu-os sobre isso num capítulo inteiro de sua carta (cf. 1 Co 15).
Como Timóteo vivia numa sociedade em que a mensagem cristã era "loucura" (cf. 1 Co 1.23), ele tinha por desafio vencer esses obstáculos socioculturais vigentes na cultura greco-romana. Timóteo venceu essas barreiras! Mesmo com a zombaria dos gregos, ele evangelizou-os, anunciando-lhes sem timidez a mensagem de Cristo (1 Co 1.19). Paulo admoestou-o para que ele permanecesse assim: Porque Deus não nos deu espírito de temor, mas de poder, e de amor, e de moderação. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro Seu; antes, participa das aflições do Evangelho, segundo o poder de Deus (2 Tm 1.7,8).
Outrossim, na atual sociedade os jovens não podem envergonharem-se de ser cristãos. Muitas universidades, faculdades, salas de aula, etc., estão imbuídas por ideologias ateístas, agnósticas, céticas, entre outras. Nem sempre os jovens cristãos serão bem vindos nesses lugares. Decerto, gradativamente o Maligno implanta um ódio contra o Cristianismo no coração dos infiéis. Entretanto, os jovens cristãos precisam ter a conduta de Timóteo: com toda ousadia, proclamarem a sua fé! Não devem se deixar vencidos por zombarias, deboches e escárnios visando satirizar a lídima fé cristã. Devem, antes, anunciá-la com mais fervor, com ímpeto e sabedoria. Decerto, ganharão muitas almas ao Senhor!
2) Ser um exemplo de conduta
Paulo deu a Timóteo a incumbência de ser exemplo a todos: Ninguém despreze a tua juventude; mas seja o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza (1 Tm 4.12). Note que ele deveria dar um belíssimo exemplo em seis áreas:
• Na palavra — depreende-se que sejam as conversas (i.e., até mesmo as conversas que o jovem Timóteo tinha com os irmãos precisavam ser um exemplo de conversa santa);
• No trato — isto é, nas atitudes. O modo como Timóteo agia ante a qualquer situação tinha de ser exemplo aos crentes;
• No amor — o jovem precisava ser um exemplo de conduta amorosa, e, para isso, tinha de cumprir literalmente as insignes palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo 15.12);
• No espírito — ou seja, no poder do Espírito Santo. Subentende-se, pois, que até mesmo a vida espiritual e a comunhão pessoal que Timóteo tinha com Deus tinha de ser de sobremodo exemplar;
• Na fé — o jovem evangelista precisava ser um exemplo em sua fé e confiança em Deus. Ele nunca podia deixar que quaisquer tipos de dúvida entrassem em seu coração, para ser exemplo aos fiéis;
• Na pureza — seus pensamentos, palavras e ações deviam ser puros. Essa pureza devia transparecer e ser notada por todos os irmãos (cf. 1 Tm 5.2).
Porventura não é isso um grande desafio? Os jovens cristãos atuais, posto que estão "rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas" (Hb 12.1) — quer em casa, no local de estudo ou trabalho, na igreja, etc. — precisam procurar transmitir o máximo de exemplo aos fiéis. Contudo, jamais devem esquecerem-se de que a motivação primária de serem santos é agradarem ao Todo-Poderoso; pois, por mais que hajam testemunhas terrenas nos assistindo, há também uma "Testemunha no céu" (Sl 89.37b). Timóteo deveria lembrar-se disso (cf. 1 Tm 5.21).
Paulo deu a Timóteo a incumbência de ser exemplo a todos: Ninguém despreze a tua juventude; mas seja o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza (1 Tm 4.12). Note que ele deveria dar um belíssimo exemplo em seis áreas:
• Na palavra — depreende-se que sejam as conversas (i.e., até mesmo as conversas que o jovem Timóteo tinha com os irmãos precisavam ser um exemplo de conversa santa);
• No trato — isto é, nas atitudes. O modo como Timóteo agia ante a qualquer situação tinha de ser exemplo aos crentes;
• No amor — o jovem precisava ser um exemplo de conduta amorosa, e, para isso, tinha de cumprir literalmente as insignes palavras de Jesus: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei (Jo 15.12);
• No espírito — ou seja, no poder do Espírito Santo. Subentende-se, pois, que até mesmo a vida espiritual e a comunhão pessoal que Timóteo tinha com Deus tinha de ser de sobremodo exemplar;
• Na fé — o jovem evangelista precisava ser um exemplo em sua fé e confiança em Deus. Ele nunca podia deixar que quaisquer tipos de dúvida entrassem em seu coração, para ser exemplo aos fiéis;
• Na pureza — seus pensamentos, palavras e ações deviam ser puros. Essa pureza devia transparecer e ser notada por todos os irmãos (cf. 1 Tm 5.2).
Porventura não é isso um grande desafio? Os jovens cristãos atuais, posto que estão "rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas" (Hb 12.1) — quer em casa, no local de estudo ou trabalho, na igreja, etc. — precisam procurar transmitir o máximo de exemplo aos fiéis. Contudo, jamais devem esquecerem-se de que a motivação primária de serem santos é agradarem ao Todo-Poderoso; pois, por mais que hajam testemunhas terrenas nos assistindo, há também uma "Testemunha no céu" (Sl 89.37b). Timóteo deveria lembrar-se disso (cf. 1 Tm 5.21).
3) Fugir dos desejos da juventude
Esta tarefa não foi exclusivamente peculiar de Timóteo, porquanto todos os jovens cristãos da vasta história da Igreja precisaram abdicar suas vontades nesse sentido. A bem da verdade, a juventude — mais precisamente a adolescência — é uma época em que os hormônios ficam "à flor da pele". Timóteo precisava abnegar esses desejos carnais. Paulo advertiu-o: Foge dos desejos da juventude (2 Tm 2.22a).
Todos os jovens cristãos enfrentam tentações com os "desejos da juventude" — que contrapõem-se à vontade do Eterno. É, portanto, uma fase desafiadora. Contudo, as Escrituras exortam-nos: Jovens, vós sois fortes, e já vencestes o Maligno (1 Jo 2.15). Essa vitória tem de ser confirmada; e, de fato, a será, se atentamente obedecermos ao Senhor, abnegando-nos e crucificando a nossa carne "com suas paixões e concupiscências" (Gl 5.24).
Esta tarefa não foi exclusivamente peculiar de Timóteo, porquanto todos os jovens cristãos da vasta história da Igreja precisaram abdicar suas vontades nesse sentido. A bem da verdade, a juventude — mais precisamente a adolescência — é uma época em que os hormônios ficam "à flor da pele". Timóteo precisava abnegar esses desejos carnais. Paulo advertiu-o: Foge dos desejos da juventude (2 Tm 2.22a).
Todos os jovens cristãos enfrentam tentações com os "desejos da juventude" — que contrapõem-se à vontade do Eterno. É, portanto, uma fase desafiadora. Contudo, as Escrituras exortam-nos: Jovens, vós sois fortes, e já vencestes o Maligno (1 Jo 2.15). Essa vitória tem de ser confirmada; e, de fato, a será, se atentamente obedecermos ao Senhor, abnegando-nos e crucificando a nossa carne "com suas paixões e concupiscências" (Gl 5.24).
4) Combater os falsos ensinos
Quando Paulo foi à Macedônia, deixou Timóteo em Éfeso, com um dever explícito: advertires a alguns para que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3). Destarte, Timóteo tinha de pugnar contra os falsos ensinos. Provavelmente judaizantes estavam tentando judaizar a Igreja; pois as falsas doutrinas em Éfeso diziam respeito a genealogias e fábulas (1 Tm 1.4). Timóteo, como bom obreiro, tinha de responder-lhes com mansidão (2 Tm 2.25), manejando bem a Espada — a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15).
Outrossim, os jovens cristãos precisam defender a Santa Doutrina, porquanto são os futuros obreiros da Casa de Deus — o que realça a responsabilidade de conservar a pureza do Evangelho e a santidade, posto que, à medida que as seitas gradativamente aumentam, mais o Santo Evangelho tem de ser conclamado e defendido. Portanto, assim como Timóteo, precisam manejar bem a Espada, "tanto para admoestar como para convencer os contradizentes" (Tt 1.9); igualmente, "guardar o bom depósito" — isto é, a doutrina que temos aprendido (cf. 2 Tm 1.14).
Timóteo tinha uma vida de leitura (cf. 1 Tm 4.14). Quem lê, sabe mais, e fundamenta melhor as suas ideias. Por isso, para uma boa argumentação ante aos adeptos das seitas é fundamental uma vida de leitura. Leia constantemente livros cristãos. Esteja afincado na fé, fundamentando-a também com sólidos argumentos racionais, utilizando-os também para convencer os céticos — na unção e no poder do Espírito Santo. Esta tarefa, se bem cumprida, se resultará em muitas e muitas almas ao Senhor...
5) Não dar ouvidos à falsa ciência
Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsa ciência (1 Tm 6.20). Incrivelmente, aqui temos um verdadeiro vaticínio profético sobre a nossa era! Literalmente, estamos vivendo nos dias em que a "falsa ciência" tem se proliferado cada vez mais no mundo e na sociedade. Nos dias de Timóteo, a "falsa ciência" dizia respeito às falsas filosofias — que na época abarcava todo e qualquer tipo de ciência. Hoje em dia, as farsas científicas referem-se às teorias que visam negar a veracidade das Santas Escrituras.
Precisamos estar cônscios de que uma falsa ciência gera ateus. A Teoria da Evolução é um exemplo de farsa científica. Além de contrariar as leis da termodinâmica, essa falsa teoria desdoura os enormes abismos existentes entre as espécies, tornando improvável a ligação de uma com a outra por meio de uma mutação contínua e progressiva. Há um enorme abismo entre peixes e anfíbios; entre anfíbios e répteis; entre répteis e aves; e, principalmente, entre mamíferos e humanos. Os supostos "homens-macacos", que a comunidade científica por anos tanto aclamou, eram ou fraudes — como a do "homem" de Piltdown, em 1912 — ou símios — uma espécie de macaco antropomorfo que teve por anos seus fósseis confundidos com um "homem arcaico".
As evidências multiformes descartam a Teoria da Evolução; em contrapartida, apontam para um Design Inteligente. A "falsa ciência" elucida que tudo veio do acaso, sem a presença de um Criador. Os próprios partidários dela, como Richard Dawkins — um dos chamados "quatro cavaleiros do ateísmo" de nossos dias — reconhecem que a origem da vida é um milagre. Como explicar a complexidade do ser humano sem recorrer à Divindade? O cérebro humano parece perfeitamente ajustado, e é complexo demais para ter vindo do acaso. Sobre isso, o Dr. Robert White comenta:
As células, os olhos, os órgãos, etc., só demonstram a grandeza do Ser Divino, porquanto: "um Design Inteligente exige um Criador Inteligente". Desde a época dos primeiros filósofos há uma respeitada lei sendo considerada, a saber: a de que nada vem do nada. Somente um Ser atemporal, eterno, transcedente ao tempo, ao espaço e a matéria, poderia ter subsistido ininterruptamente. Portanto, se segundo os ateus esse Ser "não existe", qual a origem de tudo? Que outro ser, elemento ou coisa poderia ser detentora do tempo; além do que ter originado a tudo?
Por conseguinte, assim como Timóteo, não podemos nos deixar enredar pelos falsos ensinos e pela "falsa ciência". Paulo aconselhou Timóteo a aborrecer as objeções dessa "ciência", porquanto são todas falsas. Não há motivo fundamentalmente sólido para negar a Bíblia Sagrada. Antes, a bem da verdade, é necessário mais fé para ser ateu do que para ser cristão.
Por: Daniel Cardoso.
Quando Paulo foi à Macedônia, deixou Timóteo em Éfeso, com um dever explícito: advertires a alguns para que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3). Destarte, Timóteo tinha de pugnar contra os falsos ensinos. Provavelmente judaizantes estavam tentando judaizar a Igreja; pois as falsas doutrinas em Éfeso diziam respeito a genealogias e fábulas (1 Tm 1.4). Timóteo, como bom obreiro, tinha de responder-lhes com mansidão (2 Tm 2.25), manejando bem a Espada — a Palavra da Verdade (2 Tm 2.15).
Outrossim, os jovens cristãos precisam defender a Santa Doutrina, porquanto são os futuros obreiros da Casa de Deus — o que realça a responsabilidade de conservar a pureza do Evangelho e a santidade, posto que, à medida que as seitas gradativamente aumentam, mais o Santo Evangelho tem de ser conclamado e defendido. Portanto, assim como Timóteo, precisam manejar bem a Espada, "tanto para admoestar como para convencer os contradizentes" (Tt 1.9); igualmente, "guardar o bom depósito" — isto é, a doutrina que temos aprendido (cf. 2 Tm 1.14).
Timóteo tinha uma vida de leitura (cf. 1 Tm 4.14). Quem lê, sabe mais, e fundamenta melhor as suas ideias. Por isso, para uma boa argumentação ante aos adeptos das seitas é fundamental uma vida de leitura. Leia constantemente livros cristãos. Esteja afincado na fé, fundamentando-a também com sólidos argumentos racionais, utilizando-os também para convencer os céticos — na unção e no poder do Espírito Santo. Esta tarefa, se bem cumprida, se resultará em muitas e muitas almas ao Senhor...
5) Não dar ouvidos à falsa ciência
Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsa ciência (1 Tm 6.20). Incrivelmente, aqui temos um verdadeiro vaticínio profético sobre a nossa era! Literalmente, estamos vivendo nos dias em que a "falsa ciência" tem se proliferado cada vez mais no mundo e na sociedade. Nos dias de Timóteo, a "falsa ciência" dizia respeito às falsas filosofias — que na época abarcava todo e qualquer tipo de ciência. Hoje em dia, as farsas científicas referem-se às teorias que visam negar a veracidade das Santas Escrituras.
Precisamos estar cônscios de que uma falsa ciência gera ateus. A Teoria da Evolução é um exemplo de farsa científica. Além de contrariar as leis da termodinâmica, essa falsa teoria desdoura os enormes abismos existentes entre as espécies, tornando improvável a ligação de uma com a outra por meio de uma mutação contínua e progressiva. Há um enorme abismo entre peixes e anfíbios; entre anfíbios e répteis; entre répteis e aves; e, principalmente, entre mamíferos e humanos. Os supostos "homens-macacos", que a comunidade científica por anos tanto aclamou, eram ou fraudes — como a do "homem" de Piltdown, em 1912 — ou símios — uma espécie de macaco antropomorfo que teve por anos seus fósseis confundidos com um "homem arcaico".
As evidências multiformes descartam a Teoria da Evolução; em contrapartida, apontam para um Design Inteligente. A "falsa ciência" elucida que tudo veio do acaso, sem a presença de um Criador. Os próprios partidários dela, como Richard Dawkins — um dos chamados "quatro cavaleiros do ateísmo" de nossos dias — reconhecem que a origem da vida é um milagre. Como explicar a complexidade do ser humano sem recorrer à Divindade? O cérebro humano parece perfeitamente ajustado, e é complexo demais para ter vindo do acaso. Sobre isso, o Dr. Robert White comenta:
Afirmar que o cérebro humano evoluiu de algum animal é contradizer a razão e os fatos. Muito mais lógica é a seguinte conclusão: "Não tenho outra escolha, senão reconhecer a existência dum Intelecto Superior, responsável pelo projeto e pelo desenvolvimento da incrível relação entre o cérebro e a mente — algo muito além da capacidade de compreensão do homem [...] Tenho de crer que tudo isto teve um começo inteligente, que Alguém fez que acontecesse."
As células, os olhos, os órgãos, etc., só demonstram a grandeza do Ser Divino, porquanto: "um Design Inteligente exige um Criador Inteligente". Desde a época dos primeiros filósofos há uma respeitada lei sendo considerada, a saber: a de que nada vem do nada. Somente um Ser atemporal, eterno, transcedente ao tempo, ao espaço e a matéria, poderia ter subsistido ininterruptamente. Portanto, se segundo os ateus esse Ser "não existe", qual a origem de tudo? Que outro ser, elemento ou coisa poderia ser detentora do tempo; além do que ter originado a tudo?
Por conseguinte, assim como Timóteo, não podemos nos deixar enredar pelos falsos ensinos e pela "falsa ciência". Paulo aconselhou Timóteo a aborrecer as objeções dessa "ciência", porquanto são todas falsas. Não há motivo fundamentalmente sólido para negar a Bíblia Sagrada. Antes, a bem da verdade, é necessário mais fé para ser ateu do que para ser cristão.
IV. Conclusão
Em linhas gerais, Timóteo era um jovem extremamente exemplar aos jovens cristãos, sejam eles de qualquer época. Ele confiou nas promessas do Altíssimo, retendo a fé: Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé (1 Tm 1.18,19). Estes versículos mostram-nos que, desde cedo, Timóteo recebia profecias acerca do importante papel que mais tarde exerceria na Igreja Primitiva. Ele permaneceu na fé, e as promessas divinas cumpriram-se em sua vida, fazendo com que ele literalmente "cumprisse seu ministério" (cf. 2 Tm 4.5). Outrossim, os jovens cristãos precisam reter a fé, perseverantes e confiantes no Deus Altíssimo; decerto, cumprirão seus ministérios e por fim receberão a "coroa da vida" que Deus lhes preparou (Tg 1.12). Maior gozo temos, posto que, desde jovens, podemos servir ao Senhor. Regozije-se nisso, e seja como Timóteo, servindo a Deus!Por: Daniel Cardoso.
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