sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A ORAÇÃO


 I.    O  Que  é  a  Oração?

   A  palavra  oração  vem  do  grego  προσευχή,  que  aparece  37  vezes  no  Novo  Testamento.  Outro  termo  que  designa  a  prática  da  súplica  ao  Todo  Poderoso  é  deomai  —  transliteração de  δεομαι.  Segundo  o  Dicionário  Bíblico  Strong,  δεομαι  significa:  carecer,  necessitar;  desejar,  ansiar  por  algo;  pedir,  suplicar;  orar,  fazer  súplicas.  Com  efeito,  é  empregado  para  expressar  as  orações  do  crente  ao  Altíssimo,  em cuja prática  o  cristão  reconhece  sua  total  carência e dependência  de  Deus,  concomitantemente  com  sua  aspiração  por  Sua  presença:  Como  o  cervo  brama  pelas  correntes  de  águas,  assim  supira  a  minha  alma  por  Ti, ó  Deus! A  minha  alma  tem  sede  de  Deus,  do  Deus  vivo;  quando  entrarei,  e  me  apresentarei  ante  a  face de  Deus?  (Sl 42.1,2).  
   
   As  Sagradas  Escrituras  revelam-nos  que  a  oração  é  uma  aproximação  da  pessoa  a  Deus,  por  meio  de  palavras  ou  pensamentos;  em  particular  ou  em  público.  Inclui  confissão (Sl 51), adoração (Sl 95.6,7; Ap 11.17),  comunhão  (Sl 103.1-8),  gratidão  (1 Tm 2.1),  petição  pessoal  (2 Co 12.8)  e  intercessão  pelos  outros  (Rm 10.1).  Foi  o  meio  que  Jeová  escolheu  para  manter  um  vínculo  com  o  ser  humano.  Outrora,  era  possível  ver  o  Senhor  pessoalmente,  pois  o  pecado  não  havia  encetado-se  (Gn 3.8).  Após  o  pecado  empregnar-se  na  raça  humana,  e  haver  depravado  nossa  matéria,   o  Senhor  ainda  proporcionou  uma  maneira  de  a  humanidade  ter  contato  com  Ele:  a  oração.  
   
   Aqueles  que  foram  regenerados  por  Cristo,  tornando-se  filhos  de  Deus  (Jo 1.12; Tt 3.5),  sentem  em  seu  íntimo  a  necessidade  do  diálogo  com  o  Pai  celestial  constantementemente  (1 Ts 5.17);  de  sorte  que,  como  filhos, "andamos  com  Deus"  (Cl 2.6; 1 Ts 4.1), numa  comunhão  indescritível  com  Ele,  alimentada  através  da  oração.  Somente  através  dela  o  crente  pode  manter-se  firme;  digamos,  pois: Longe  de  mim  que  peque  contra  o  Senhor,  deixando  de  orar...  (1 Sm 12.23).   


II.  A  Oração  e  o  Mundo  Espiritual

   A  oração tem valor  fundamental  espiritualmente. O  apóstolo Paulo,  após  citar  as  armaduras  de  Deus  em  Efésios   6, termina  sua  descrição  orientando  aos  irmãos  a  "orarem  em  espírito",  em  constantes  súplicas  ao  Todo-Poderoso  (v. 18).  Deveras,  queria  ele  demonstrar  que,  por  mais  que  as  armaduras  sejam  para  uso  do  soldado  na  batalha,  a  oração  é  essencial para  a pertinácia  do  soldado  nela.  Em  suma,  sem  a  oração  o  crente não  cumprirá  efetivamente  a  tarefa  designada   por  aquEle que  o  alistou  para  a  guerra;  sem  contato  com  Deus,  será  presa  fácil  de  "embaraços"  (2 Tm 2.4,5), e  de  "setas  inflamadas"  do  maligno  (Ef  6.16).  Nos  tempos  antigos,  flecha,  dardo  e  lança  eram  por  vezes  adaptados  para  levarem  materiais  incandescentes  ao  adversário.  Com  o  tempo,  tais  materiais  foram  chamados  de  "setas  inflamadas". A  Escritura  utilizou-as como  exemplo para  tipificar  a  maneira  como  Satanás  procura  destruir  os  servos  de  Jeová.  O  salmista  Davi  escreveu  que  aquele  que  habita  no  esconderijo  do  Altíssimo  não  temerá  "seta  que  voe  de  dia" (Sl 91.5) —  referindo-se  às  inflamadas  pelo  fogo.  Decerto,  o  Senhor  lhes  cobrirá  com  seu  poder;  separará  para  Si  aquele  que  Lhe  é  querido —  o  que  ora  (Sl 4.5),  e  o  livrará  dos  intentos  do  maligno;  porém,  àqueles  que  não  oram,  as  setas  lhes  perfuram  e  eles subsequentemente  naufragam  na  fé  (1 Tm 1.19). 

   O  teólogo  e  avivalista  Charles  Finney  (1792-1875),  descreveu  algumas  características  típicas  do  cristão  que  deixa de  orar; dentre  elas:  

• Perseguir  os  que  vivem em oração, chamando-os  de  fanáticos;  

•  Ser  cada  vez  mais  cético  à  experiências  espirituais; 

 • Postular  contra  avivamentos,  perturbando-se  com  eles.  

Finney  continuou  a  escrita  advertindo  as  consequências do  vazio  espiritual  e  da  falta  de  oração:  


[Se não orar] você  terá  uma  boa  reputação  com  o  impenitente  e  com  os  mundanos  professos.  Eles  o  elogiarão  como  "um  cristão  racional,  ortodoxo  e  consistente".  Você  será  eleito  para  andar  com  eles,  pois  será  considerado  adequeado.
   
    Nos  dias  desse  célebre  pregador,  as  igrejas  estavam  tomadas  por  uma  formalidade  gigantesca, e  desdouravam  a  oração.  A  "crise"  de  manifestações  espirituais  já  era  gradativamente notória. Entrementes, o filósofo  ateu  Nietzshe,  em  sua  ironia,  chegou  ao  ponto  de  proclamar  a  morte  de  Deus,  e  sustentar  que  a  igreja  era  o seu cemitério. O  motivo  que  o  levou  a  declarar isso  foi notar  que  não  havia  espiritualidade  alguma  nas  igrejas  de  seu  tempo,  somente  academicismo e teorias;  não  sentia que os  cristãos viviam  a  essência  do  Cristianismo de que  tanto  falavam.  Certo  é  que  a  Igreja  deve  prezar  pelo  estudo;  entretanto,  não  podemos  deixar  que  a  formalidade  nos  tire  o  fervor;  cresçamos,  antes,  de  modo  concomitante  na  "graça  e no  conhecimento"  de  nosso  Senhor  Jesus  Cristo  (2 Pe 3.18). 

   Em  linhas  gerais,  as  Escrituras  apresentam  2  tipos  de  oração.  O  apóstolo  Paulo  apresenta-as  e discursa  a  importância  de  praticar  ambas:  Que  farei,  pois? Orarei  com  o  espírito,  mas  também  orarei  com  o  entendimento  (1 Co 14.15a).  Por  conseguinte,  há  a  oração  com/no espírito, e  a  oração  com  o  entendimento.  Fica  subentendido  no  capítulo  que  a  oração  em  espírito  referia-se  àquela  que  ninguém  entende,  senão  Deus  (v.  16);  uma  clara  referência  às  línguas  (v. 2).  Já  a  oração  em  entendimento  refere-se  àquela  presente  no  conceito  geral  das  Escrituras,  em  cuja  prática  nos  dirigimos  a  Deus,  mantendo  um  diálogo  lógico  e  conhecido  pela  mente  humana.  

   Mais  adiante,  Paulo  assevera  a  importância  da  oração  em  espírito  no mundo espiritual  (Ef  6.18).  Trata-se  da  arma  secreta  de  Deus,  que  Ele  utiliza  para  vitória  de  Sua  igreja  contra  o  Império  das  Trevas. O  Espírito  Santo  guia-nos  por  meio  das  línguas  a  orar  como  convém  em cada situação. Somos  edificados  na  fé,  orando nas  palavras  que  o  Santo  Espírito  nos  concede  a  falar  (cf. Jd v. 20).                  

         
III.  Ensina-nos  a  Orar...

   Deveras,  os  discípulos  admiravam  a  vida  de  oração  constante  e  ininterrupta  que  Jesus  tinha.  Há  constantes  menções  nos  Evangelhos  que  testificam  o  vínculo  que  Cristo  tinha  com  Seu  Pai,  depositando  várias  horas  em  diálogo  com  Ele  (Mt 14.23; 26.36;  Mc 1.35; 6.46; 14.32; 15.34; Lc 5.16; 6.12; 9.28; 22.32; 23.34,46; Jo 12.28; 17.9).  
    Numa  dessas  ocasiões,  assim  que  Cristo  terminou  a  oração,  seus  discípulos  pediram-Lhe:  Senhor,  ensina-nos  a  orar...  (Lc  11.1).  Jesus  respondeu-lhes:  Quando  orardes, dizei: Pai,  santificado  seja  o  Teu  nome;  venha  o  Teu  Reino; dá-nos  cada  dia  o  nosso  pão  cotidiano; perdoa-nos  os  nossos  pecados,  assim  como  nós  perdoamos  a  qualquer  que  nos  deve;  e  não  nos  conduzas  em  tentação,  mas  livra-nos  do  mal  (Lc  11.2-4).

   O  objetivo  de  Cristo  não  era  criar  uma  reza   —  do  latim  recitare,  que  significa  recitar,  repetir  —  visto  que  Ele  mesmo  condenou-a  (Mt 6.7);  mas  sim  estabelecer  uma  oração  modelo,  instruindo-nos  na  maneira  como  devemos  nos  dirigir  ao  Pai  Celestial.  Fica  subentendido  aqui  que  esta  oração  de  Cristo  é  concomitantemente  pessoal  e  intercessória  — isto  é,  pedimos  tanto  por  nós  quanto  pelos  outros  — através  do  termo  nosso,  que  indica  pluralidade.  Em  suma,  tal  termo  aparece  tanto  na  palavra  Pai  (Pai  nosso, Mt 6.9); no  substantivo  pão  (pão  nosso  de  cada  dia,  Mt 6.11); e  no  pedido  de  perdão  (Perdoa-nos  os  nossos  pecados, Lc  11.4).  Claramente,  vemos  aqui  uma  oração  em  que  não  somente  se  pede  por  si  mesmo,  mas  também  pelos  demais.  Uma  oração  intercessória,  amorosa;  e,  acima  de  tudo,  onde  o  Pai  é  glorificado.  Este  é,  deveras,  o  desejo  de  Deus  na  nossa  oração!  

   Além  de  a  Oração  Dominical  ser  concomitantemente  pessoal  e  intercessória,  ela  é  carregada  de  princípios  primordiais  que  precisam  estar  em  nossas  orações.  Cristo  estabelece  este  modelo  a  partir  de  alguns  termos  que  deixam  claro  a  maneira  como  devemos  orar:

    Pai  Nosso   denota  intimidade  pessoal  com  o  Senhor.  No  AT,  raramente  empregava-se  esse  termo  nas  orações  ao  Altíssimo. Agora,  porém,  Cristo  proporciona-nos uma  nova vida  de  comunhão  e  relacionamento  com  Deus,  como  nunca antes obtido pelo  ser  humano. 

  Santificado  seja  o  Teu  nome    denota  adoração. ευχαριστια  é  uma  palavra  grega  que,  nas  Sagradas  Escrituras,  era  usada  para  se  falar  de  ação  de  graças e  o  ato  de  adorar  ao  Todo-Poderoso.  Note-se,  pois,  que  a  adoração  ao  Senhor  nas  súplicas  que  Lhe  dirigimos  é  tão  importante, que  o  Santo  Livro  de  Deus —  a  Bíblia  —  empregou  um termo  grego  restritamente  para  a  isso  designar!  Com  efeito,  o  Pai   procura  os  verdadeiros  adoraradores,  que  o  adorem  em  espírito  e  em  verdade  (Jo 4.23,24).  YHWH  deseja  que  o  adoremos  com  consciência  (Jo 4.22),  reverência  (Sl 89.7),    (Hb 11.6)  e  obediência  (Dt 28.1; Lc 6.46; Jo 14.15; Fp 1.11); e que  venhamos  prestar-Lhe  adoração  por  Seus  atributos,  principalmente  por  Sua  santidade  (1 Cr 16.29; Sl 29.2; 96.9; 99.9). Por  conseguinte,  santificado  seja  o  Teu  nome  estabelece  o  princípio  da  prece  sob  o  preceito  da  adoração.  

    Venha  o  Teu  Reino  —  essas  palavras  do  Mestre  são  muito  mais  do  que  uma  sugestão  para  se  orar  por  um  dia  milenar  distante,  pois  tudo  nessa  oração  é  atual.  Sendo  assim, temos  de  pedir  o  estabelecimento  da  lei  de  Deus  não  apenas  em  sua  consumação  no  tempo  vindouro,  mas  em  nossas  vidas  e  em  situações  atuais.  Cristo  insinua  aqui  a  abnegação  das  vontades  humanas, e uma  submissão  à  vontade  de  Deus  no  tempo  presente. Com  efeito,  o  cristão,  até  mesmo  nas  vicissitudes  da  vida,  deve  orar  a  fito  da  vontade  do  Altíssimo ser  feita  (cf. Mt 6.10).  Com  instância,  roguemos  ao  Pai  para que  Sua  vontade  seja  cumprida  em  nós  plenamente!

    Dá-nos  [...]   —  Jesus  estimula  aqui  a  oração  para  necessidades  físicas  e  petições  pessoais.  Efetivamente,  o  Mestre  diz-nos:  Pedi, e  dar-se-vos-á;  buscai, e  encontrareis; batei,  e  abrir-se-vos-á  (Mt  7.7).  A  Sagrada  Escritura  incentiva-nos  a  pedir  quando  os  pedidos  são  ligados  à  vontade  de  Deus;  e,  principalmente,  quando  estão  interligados  com  preocucações  sobre  Seu  Reino.  Pedidos  como  a  efusão  do  Espírito  (cf. Lc 11.13), e sabedoria  (cf. Tg 1.5),  tem  garantia  de  estarem  ligados  à  vontade  de  Deus;  entretanto,  o  Livro  do  Senhor  adverte-nos:  Peça  com  fé,  não  duvidando; porque  o  que  duvida  é  semelhante  à  onda  do  mar,  que  é  levada  pelo  vento  e  lançada  de  uma  para  outra  parte.  Não  pense  tal  homem  que  receberá  do  Senhor  alguma  coisa  (Tg 1.6,7). 

     Perdoa-nos  os  nossos  pecados  [...]  —  o  perdão  é  uma  necessidade  que  o  ser  humano,  depravado  pelo  pecado,  tem.  A  raça  humana  está  corrompida  (cf. 2 Cr 6.36; Sl 14.2,3; 53.2,3; Mq 7.2; Rm 3.10-12),  e  carece  de  ser  perdoada. Sendo  assim,  o  Mestre  ensina-nos  aqui  que  devemos  de  todo  coração  suplicarmos  o  perdão  do  Onipotente.  É  nosso  dever,  literalmente,  "lamentar  e  chorar  nossas  misérias"  (cf. Tg 4.9,10),  e  reconhecer  que  se  não  fora  o  amor  do  Senhor,  já  teríamos  sido  consumidos  (cf. Lm 3.22).  Uma  das  maneiras  de  agradecermos-Lhe  por  Sua  misericórdia  e  bondade  é  perdoando  ao  nosso  próximo,  demonstrando  o  amor  de  Deus. Se  não  agimos  assim,  somos  ingratos;  e,  dos  tais,  o  próprio  Jesus  advertiu:  Se  não  perdoardes  aos  homens  as  suas  ofensas,  também  o  vosso  Pai  não  perdoará  as  vossas (Mt 6.15).

      Não  nos  conduzas  em  tentação,  mas  livra-nos do mal —  Clararamente  vemos  aqui  uma  aspiração  por  santidade.  Jesus  corroborou  mais  adiante  em  Sua  oração  sacerdotal,  ao  dizer: Não  peço  que  os  tires  do  mundo,  mas  que  os  livres  do  mal  (Jo 17.15).  O  cristão,  por  mais  que  seje  "peregrino  e forasteiro"  (cf. 1 Pe 2.11),  não  pode  negligenciar  o  perigo  que  o  cerca,  se  deixar  de  ter  os  olhos  fitos  no  General  (cf. Hb 12.2; 2 Tm 2.4).   Assim  sendo,  deve  pedir  com  instância  ao  Pai  Celestial  que  Ele  livre-o  de  cair  nas  tentações  do  vil  tentador; e  que,  antes,  possa  ser  firme  e  estribado  na  Rocha  firme  e  singular:  o  Cristo  de   Deus!  (cf. Mt 7. 24,25).  Pois N'Ele  estamos  seguros;  nada  nos  atingirá.


     Conclusão

    Diferente  das  miríades  e  miríades  de  deuses  existentes  no  mundo,  o  nosso  Deus  é  o  Único  e  Verdadeiro  (Jo 17.3).  Sendo  assim,  aprouve  a  Ele  colocar  algo  em  Seu  povo  que  distingui-se-o  de  qualquer  outro:  a  intimidade.  Desde  o  Antigo  Testamento,  Jeová  prometeu  que  aqueles  que  Lhe  obedecerem  serão  conhecidos  pela  comunhão  e  relacionamento que  terão  com  Ele;  de   sorte  que  até  as  nações  diriam:  Que  gente  há  tão  grande,  que  tenha  deuses  tão  chegados  como  o  Senhor  Deus,  todas  as  vezes  que  o  chamamos?  (Dt 4.7).  Deveras,  a  comunhão  que  o  Altíssimo  deseja  ter  com  Seu  povo  é  tão  grande,  que  Ele  disse:   Antes  que  clamem,  Eu  responderei; estando eles ainda  falando,  Eu os ouvirei  (Is  65.24).  Porém,  esta  comunhão  só  é  possível  através  da  oração.   A  vontade  de  Deus  será  cumprida  efetivamente  em  nossas  vidas  se  vivermos  orando.   Não  negligenciemos  esta  verdade!  Ademais,  a  vinda  do  Senhor  se  aproxima,  e  acerca  disso  disse  Pedro: Já  está  próximo  o  fim  de  todas  as  coisas;  portanto,  sede  sóbrios  e  vigiai  em  oração  (1 Pe 4.7).  Que  possamos,  assim,  "remir  o  tempo"  (Ef 4.16)  em  oração  ao  Senhor,  porquanto somente  assim  venceremos  e  estaremos  "em pé  perante  o  Filho  do  Homem"  naquele  grande  dia  (cf.  Lc 21.36).  Amém!

Por:  Daniel  Cardoso.

   BIBLIOGRAFIA

  Bíblia  de  Estudo  Plenitude.  Barueri (SP): SBB,  2001.

  Dicionário  da  Bíblia  de  Almeida.  Barueri  (SP):  SBB, 1999.

  FINNEY,  C.G.  Princípios  da  Oração:  Aprenda  a  orar  com  poder.  São  Paulo:  Vida,  2011.  

   STRONG,  J.  Dicionário  Bíblico  Strong.  Barueri  (SP):  SBB, 2002.

   REGA,  L.S;  BERGMANN,  J.  Noções  do  Grego  Bíblico: Gramática  Fundamental.  São  Paulo: Vida  Nova,  2004.

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